domingo, 15 de abril de 2012

Exú Ventania



Nasceu em uma aldeia Africana em 610 d.c. Foi um garoto franzino e muito fraco, certo dia teve uma doença rara, doença essa que não havia médico que achasse a cura, sua mãe em desespero resolveu leva-lo até um velho senhor que diziam ser curandeiro, esse senhor disse a sua mãe que tratava-se de uma cobrança espiritual e que se eles fizessem o que ele dissesse seria fácil curar o menino, disse também que o menino iria ser muito forte. 

Iniciou o tratamento e em poucos messes o menino já ganhara peso e estava quase curado, já maior e ainda continuando seu tratamento começou a aprender a magia que o curandeiro fazia, tanto para curas, como a magia negra de defesa e quebra de demandas, e ao se tornar adulto presenciou uma injustiça em sua aldeia, onde soldados mataram, muitas pessoas inocentes, revoltou-se e partiu em busca de vingança, matou em um dia 49 soldados 
Daí em diante partiu pelo mundo combatendo aqueles que cometiam essas atrocidades por onde chegava ouvia murmúrios por sua presença e em certo dia ouviu que teria um vendaval por conta de sua chegada, pois chegara em terras onde certo fazendeiro tirano comandava com braço de ferro, foi aí que um morador disse chegou o tal vendaval ,esse homem carrega consigo uma ventania ,onde chega acaba com tudo e com seus oponentes e em minutos ,parecia ter havido uma verdadeira ventania ,o cenário era destruição total ,corpos caídos ,sangue ao chão e muitos objetos quebrados !desse dia em diante adotou o nome de Ventania abdicando do nome de batismo que era Thaafari 


Certa vez ao descansar em uma colina onde resolvera montar pouso foi surpreendido por soldados e ao lutar com muitos acabou morto, mas mesmo no leito de morte não deixou de lutar morreu, mas matou 63 soldados de 100 que haviam no dia! 
Tempos depois seu espírito teve a chance de se redimir por seus pecados e até hoje trabalha na linha da umbanda ajudando a quem precisa, suas cores são o verde e preto, cores estas que segundo ele o verde representa as matas lugar onde sempre se sentiu bem e o preto representa sua magia, sua bebida é a água ardente, marafo, conhaques. Fuma charutos, tem sempre uma aparência rustica, olhos atentos dificilmente sorri, é sempre muito sério e exigente com seu médium, quase sempre escolhe o médium quando criança, pois segundo ele é alí onde está a verdadeira essência das pessoas onde se vê o tipo de pessoa que será.
 

Exú Pomba Gira Dama da Noite

Quem nunca ouviu falar na Pomba-Gira Dama da Noite? É uma entidade muito conhecida e prestigiada. Muitas pessoas erroneamente dizem que a Dama da Noite é uma unidade de Maria Padilha, o que na verdade não é! Em todo o nosso estudo a respeito destas maravilhosas entidades, descobrimos que a Gira Dama da Noite foi uma das amantes de D. Pedro I na corte doBrasil.
Conta a história que esta entidade na sua época aqui na terra foi uma mulher muito bonita e rica, pois era uma das mais requisitadas cafetinas da época. Devido a sua beleza e mistério, causava um verdadeiro alvoroço nos corações e desejos dos homens da corte.. que chegavam a ofertar a esta mulher verdadeiras fortunas para passar uma noite em seus braços.
E foi através desta magia da sedução que fez esta linda mulher se afortunar e despertar curiosidade no principe herdeiro do Brasil , D. pedro I.
Na história do Brasil seu nome não é citado, pois chamava-se Helena, mais nas cartilhas e jornais da época este envolvimento chegou a gerar um certo escândalo.
Foi através da psicografia de Fábio Freitas que descobrimos a verdadeira história desta linda entidade que quando chega ao mundo, trás com ela a sua magia e sensualidade. Adora ganhar perfumes e rosas vermelhas nas encruzilhadas, sempre em cima de um pano vermelho seja de morim ou cetim, fuma cigarrilhas longas e toma champgne de Sidra


Outra História conhecida:

Carmem vagava pelas ruas sem saber para onde ir. Perdera os pais, quando tinha cinco anos, e fora morar com seus tios. Tratada como escrava por anos, nunca soube o sentido da palavra felicidade. Analfabeta, somente conhecia os segredos da cozinha e da limpeza que era obrigada a fazer diariamente. O assédio de seu primo tornara-se insuportável conforme crescia em formas e beleza. Tanto o rapaz insistiu que acabou levando-a para a cama, onde foram flagrados pela velha tia, que em nenhum momento duvidou da palavra do filho que acusava a moça de seduzi-lo dia após dia. De nada valeram os apelos e juras de inocência. Imediatamente foi posta na rua sem um tostão e apenas com a roupa do corpo. Agora estava ali perambulando por ruas que não conhecia em uma noite escura e com lágrimas correndo pelo belo rosto. Um homem aproximou-se dela: - O que faz uma moça tão bonita perdida por aqui? E porque chora? Desalentada, começou a falar tudo que havia se passado. Não tinha nada a perder. Quem sabe aquele rapaz não a ajudaria? Fora o único que mostrara interesse no seu drama. Após ouvir tudo ele disse: - Venha comigo, tenho um lugar para você ficar! Sem outra opção a jovem o seguiu. Entraram em um casarão escuro em que somente uma pequena luz bruxuleava. Uma senhora vestida e maquiada com extravagância para àquela hora da noite, atendeu-os prontamente: - Mais uma menina, Jorginho? De maneira brusca, o rapaz agarrou a mulher pelo braço e sussurrou-lhe: - Esta é minha, vou querer somente para mim! - Calma lá garotão! Se você pagar não vejo motivo para que não seja sua. A partir desse momento Carmem transformou-se em mais uma menina da famosa Madame Eglantine. A principio deitava-se com Jorge pela gratidão, aos poucos, porém foi tomando-se de amores pelo rapaz, que em pouco tempo enjoou do que tinha com facilidade. Depois de dois meses de amor incondicional, o rapaz procurou pela Madame e falou: - Já está na hora da garota fazer a vida, não tenho mais como pagar pela sua estadia aqui. Eglantine sorriu com desdém, pois já sabia que o final seria esse, não era a primeira que passava por isso em sua casa. Ao ser informada de suas novas atribuições, a moça desesperou-se, chorou uma tarde inteira. Sem ter como fugir da situação, preparou-se para cumprir o combinado. Sentada no grande salão mal iluminado Carmem aguardava. Cada vez que uma das meninas subia acompanhada de alguém, ela suspirava de alivio por não ter sido escolhida. No entanto, quando já achava que estaria livre por aquela noite, Madame aparece com um senhor: - Querida, trate muito bem o Comendador Belizário, ele é prata da casa! Ao olhar o homem, sentiu o estômago revirar, ele podia ser seu avô! Eglantine percebeu e fixou um olhar gélido sobre ela: - Leve-o para seu quarto e faça tudo para agradá-lo. Com os pés pesados ela subiu as escadas que a levariam para o sacrifício, puxando o comendador pela mão. O velho fungava em sua nuca e ela tentava desviar do contato, ao sentir o hálito mal cheiroso, não resistiu, pediu que ele a soltasse e o empurrou com violência. Isso somente excitou mais o homem que agora literalmente babava em seu pescoço. Instintivamente agarrou a haste de bronze do abajur e desferiu com ódio na cabeça de Belizário. O sangue correu imediatamente manchando seu seio. Mas o velho não caiu, tomado de ira, apertou o pescoço da jovem até que, com os olhos vidrados, ela deu o último suspiro. Assustado pelo que fizera e com o sangue escorrendo pelo rosto, o comendador correu para as escadas onde tropeçou e rolou caindo morto no meio do salão de Madame Eglantine. Durante muitos anos o espírito de Carmem vagou por regiões escuras onde reviu e reviveu carmas e pecados de vidas anteriores. Amparada por linhas auxiliares começou seu trabalho de evolução espiritual utilizando a roupagem da Pomba-Gira Dama da Noite. Quem já se consultou com essa grande mulher sabe dos ótimos conselhos que ela sempre distribui entre sorrisos gentis e calorosos.